Danilo Nazca PERFIL PROFISSIONAL: Dinâmico, versátil, hiperativo, social, objetivo e bem-humorado. Afinidade com projetos com informações, objetivos e cronograma bem definidos. FORMAÇÃO: Graduado em Publicidade e Propaganda, na Universidade Católica de Salvador (1991-1994 - primeira turma). Incompleto em Psicologia - UFBA (1991-1992). Intimidade com ambiente web e novas tecnologias. IDIOMAS: Inglês. Leitura avançada, escrita avançada e conversação fluente. Espanhol. Leitura básica e conversação básica. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL: Redator publicitário desde 1995. Agilidade. Texto versátil. Conhece e aplica o Marketing por instinto. Larga experiência com ambiente web. Apaixonado por tecnologia, comunicação e internet. Envolvido com a internet em todas as etapas da sua evolução no Brasil. AGÊNCIAS POR ONDE PASSOU: Market Única Mezo Comunicação Agency 5 Mago Comunicação

quarta-feira, 17 de março de 2010

Buena onda entre as cordilheiras andinas de Santiago – Chile

Chego em Santiago uns 20 dias depois do tremor de 8.8 graus que castigou o centro-sul do país. Fazia muito frio quando desci do avião e entrei numa campaña montada no meio da pista de pouso. Como tudo no Chile, até no improviso eles resolvem bem a situação. Por conta do terremoto, as instalações foram bem danificadas e provisoriamente mudaram o setor de embarque e desembarque de lugar. Mas estava tudo lá: aduanas, leitores de raio-x, esteiras, telas de partidas & chegadas, los perros, tudo organizado.

O frio é pouco comum aqui para a época do ano. 10 graus na madrugada no verão. Dizem que isso, de alguma forma, está diretamente relacionada aos terremotos. O fato é que o verão estava acontecendo normalmente e, no meio da lua cheia de fevereiro, a terra tremeu forte. Estamos em meados de março, o verão nem terminou e a temperatura de repente caiu bastante. Mesmo assim, de dia estava muito quente, como 30 graus. Aproveitei e subi o Cerro San Cristóbal na companhia da minha amiga Tana Gonzales. Foram 2 horas de caminhada, já que o governo chileno desativou os bondinhos que levavam até lá em cima. O caminho atravessa uma floresta andina em meio à montanha, dessas cheias de pinheiros enormes e outras espécies de vegetação de regiões frias e secas. De lá de cima, tem-se uma vista absurda de quase 360 graus da cidade.

E a terra continua a chacoalhar. Eu mesmo já experimentei meu primeiro terremoto aqui no Chile. Aliás, meu primeiro, meu segundo, meu terceiro e meu quarto terremoto. Foram 4 terremotos em 6 dias em Santiago. Isso falando apenas dos tremblores que eu senti. Na real, na semana do grande terremoto, foram mais de 270 terremotos. Agora a média tá em 56 terremotos por semana. E a cidade está aparentemente normal, tudo praticamente funcionando, mas quando se chega mais perto se vê montes de entulho nas portas de algumas casas e condomínios. Alguns prédios antigos estão bem danificados, inclusive algumas igrejas.

A Santiago de 2010 é bem mais resistente a terremotos. Depois de abalos até maiores do que esse último, os edifícos e casas são basicamente anti-sísmicos, elásticos, resistem bem aos tremores. Isso inclusive é uma exigência da lei, que obriga os prédios novos a serem construídos assim. Alguns apartamentos estão com as portas trincadas e têm pequenas rachaduras no chão e nas paredes. O terremoto foi o primeiro grande abalo de uma nova geração de chilenos, como meus amigos Cristian, Ital e outros.


Na verdade, conheci Santiago no ano passado (2009), mas era o fim de uma viagem de 2 meses, e eu estava sem energia, sem plata e sem vontade de sair, só descansar um pouco. Fiquei na casa de meu amigo Cristian (também conhecido como Chico) por uns dias fazendo música e não conheci muita coisa da cidade. Essa vai ser a oportunidade de dar um rolé maior pela cidade e conhecer seus segredos.

Entre esses segredos, está uma região conhecida como Arrayán, onde vivem o meu amigo Ital e a sua mulher Coni. O local fica nas cercanias de Santiago, pouco antes dos Andes começar a imprimir suas escarpas íngremes. Acima daqui, só Farellones, já em meio às cordilheiras dos Andes.


Chile
Capital: Santiago (6 milhoes de habitantes)
Moeda oficial: peso chileno (US$ 1 = 505 pesos = 1 real = 293 pesos chilenos
Cerveja oficial: Cristal

2 comentários:

  1. como foi o terremoto? é como sentir um rio passando debaixo da terra?

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  2. Todo mundo tem vontade de colocar uma mochila nas costa e sair por ai, para conhecer gente nova, para fugir do problema , para ter experiência , não importa nosso repórter fez isso . De Ponta Grossa (PR) a Santiago(CHI) ele conta como é pegar carona na boleia de caminhão, esperar na estrada 11 horas por alguém , para levar alguns kilometros a frente na sua rota !! Leia a matéria na integra na Revita UP !! ED.23

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