
Bom, não consegui encontrar minha bota impermeável. Mesmo com a Argentina sendo um país com tantas montanhas e tempo frio, os preços dos calçados de trekking são bem altos. Fiz verdadeiras jornadas por shoppings e tiendas em Buenos Aires e nada. Agora, cá estou eu, com um par de havaianas e outro de meias térmicas no meio da Patagônia. Minha namorada vai encontrar comigo em Santa Cruz de La Sierra, daqui a uns 5 dias. Ela disse que encontrou uma bora Quetzal por um preço excelente em São Paulo. Então só resolvo isos na Bolivia. Até lá...

O Festival Flor de Luna fica num local muito especial. Nas margens de um grande lago na Patagônia argentina: o Lago Puelo. A região é cheia de montanhas, pinheiros, lagos e é cercado de amoreiras. Sério. Tem amoras por todos os lados. Inclusive, a região e a cidade de El Bolsón são famosas por suas deliciosas - e caras- geleias de frutas vermelhas. Experimentei muitas amoras no caminho do ônibus até o festival. Uma delícia!

Tudo por aqui é meio hippie. O festival é bem roots, básico. A decoração é bem minimal, baseada em materias naturais, inclusive o palco, cercado de ramas de plantas. Tudo de bom gosto. A alimentação também é bem hippie, basicamente natural e só funciona em determinados horários. O que salvou foi o choripan, que é p'~ao, choriça e uma salada tipo vinagrete por cima. Fora isso, só comida vegetariana.

A cerveja é um capítulo à parte. Ela é toda artesanal aqui no festival. As marcas famosas, como a Quilmes, não é vendida. Só cerveja clara, vermelha e negra. As únicas cervejas em garrafa que são vendidas são em tamanho litro. E nossos hermanos tomar ela quente. Beme como vinho. Encostam em algum lugar no chão e meia hora depois oeferecem pra quem estiver ao lado, pra beber no gargalo. Quente. Bleargh!
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