Danilo Nazca PERFIL PROFISSIONAL: Dinâmico, versátil, hiperativo, social, objetivo e bem-humorado. Afinidade com projetos com informações, objetivos e cronograma bem definidos. FORMAÇÃO: Graduado em Publicidade e Propaganda, na Universidade Católica de Salvador (1991-1994 - primeira turma). Incompleto em Psicologia - UFBA (1991-1992). Intimidade com ambiente web e novas tecnologias. IDIOMAS: Inglês. Leitura avançada, escrita avançada e conversação fluente. Espanhol. Leitura básica e conversação básica. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL: Redator publicitário desde 1995. Agilidade. Texto versátil. Conhece e aplica o Marketing por instinto. Larga experiência com ambiente web. Apaixonado por tecnologia, comunicação e internet. Envolvido com a internet em todas as etapas da sua evolução no Brasil. AGÊNCIAS POR ONDE PASSOU: Market Única Mezo Comunicação Agency 5 Mago Comunicação

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Trekking urbano em Buenos Aires – Argentina


Ou como uma metrópole sul-americana com cara de Europa consegue ser tão charmosa e decadente ao mesmo tempo?

Chego em Buenos Aires numa tarde quente e úmida de verão. Faz 35 graus na capital argentina. Muito calor. Minha primeira visão do país dos nossos hermanos é de um exemplar do jornal Clarín, dobrado sobre o console de um velho caminhão de transporte do Aeroporto de Ezeiza. A visão é como uma metáfora da Argentina em 2009: um país de cultura rica que vive a realidade decadente de um passado glorioso.

Embarco num táxi que atravessa a cidade, desbravando todo o belo caminho do Aeroporto de Ezeiza até o Hotel Viamonte, no centro. Buenos Aires es muy hermosa. Uma profusão de belíssimos prédios históricos, uma arquitetura exuberante, com prédios imponentes, avenidas amplas, catedrais magníficas, praças encantadoras e uma clara inspiração dos modelos europeus de urbanização. Chwgo no Hotel. Do outro lado da rua fica a AFA - Associação de Futebol da Argentina. Quem sabe Maradona não aparece?


A cidade é muito grande. Seu surgimento e crescimento deve-se à presença de imigração italiana e espanhola, mas o sangue indígena nativo também corre nas veias dos argentinos. São 13 milhões de porteños na Grande Buenos Aires. É a quarta metrópole da América Latina, com um nível de urbanidade comparável ao de São Paulo. A Plaza de Mayo é estupenda. Os seus prédios são impressionantes. Verdadeiras jóias da arquitetura. Na verdade, o prédio que menos impressiona é a Casa Rosada, sede do governo federal.

É verão! As ruas estão cheias. De cara, me chama a atenção um detalhe: nas sacadas de muitos apartamentos e nas varandas de muitas casas, os argentinos estendem orgulhosos a sua bela bandeira nacional. O detalhe é que as bandeiras estão puídas, desbotadas, todas manchadas de poeira e fuligem. É um claro sinal dos tempos árduos que vivem os argentinos desde a crise dos anos 90.



Um simples passeio pelas ruas da cidade já deixa explícito todo o charme decadente de Buenos Aires. A recessão econômica deixou marcas profundas. Basta um olhar mais atento para perceber, por exemplo, como a frota de veículos está castigada pelo tempo. Modelos velhos e ultrapassados, de um tempo dourado que se foi. Pelas amplas e arborizadas ruas e avenidas da cidade, é possível ver mendigos e desabrigados famintos disputam espaço nas calçadas com elegantes exemplares da beleza da mulher latino-americana. Como toda metrópole sul-americana, o contraste é flagrante.


A cultura pulsa forte por aqui. É grande a quantidade de pessoas nos cafés, livrarias e bancas de revistas. As ruas e praças estão cheias. Parte disso é explicado pelo temperamento político aguerrido e contestador dos argentinos. A outra parte é explicada pela alta taxa de desemprego do país.

O tempo em que estive em Buenos Aires foi suficiente para conhecer bem o centro da cidade. O Hotel Viamonte fica na Calle Viamonte, no centro. De lá, parti para meus treekings diários em busca de uma bota impermeável para a viagem. Até encontrar, minha única opção de calçado eram as minhas velhas e fiéis havaianas.


Uma coisa que notei aqui é que os argentinos são nossos hermanos, principalmente quando você fala com eles em espanhol. Não tente usar português. Eles te esnobam. As chicas são muito, muito lindas. Têm um charme todo especial e até diria que são as mulheres mais lindas do mundo, seu eu não fosse brasileiro.

Hoje entrei num bar ao lado da AFA (associação de futebol da argentina) pra tomar uma Cerveja Quilmes. Todas as cadeiras tinham nomes de jogadores. Batistuta, Beckhan, Baggio, Van Basten, Maradona, Dino Zoff, Puskas, Paolo Rossi, Haji. Tinha jogador do mundo todo, menos de um certo país. Adivinha qual? Bom, me identidicram como brasileiro, bebi de golada a Quilmes, pedi a conta rapidinho e voltei pro hotel. Eles levam muito a sério futebol e eu era o invasor ali. Mas sou penta. ;)

Amanhã eu saio de novo para procurar minha bota impermeável e depois embarco num ônibus em direção à Patagônia Argentina, para o Festival Flor de Luna.

Veja aqui as imagens de Buenos Aires:

http://picasaweb.google.com/nazca22/ArgentinaBuenosAires#


Um comentário:

  1. O mês passado estive em Buenos Aires e aluguei um dos apartamentos em Buenos Aires perto da Recoleta. A cidade tem muitos bairros para conhecer alem de coisas para fazer!

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